"Your hands were on my hips, your name is on my lips...I've got a burning desire for you, baby."
Havia um sinal de sentido em frente aos meus olhos.
E eu não hesitei.
Avancei, sem pensar nas consequências.
Se sabia que não devia?
Sabia. Mas não queria saber.
O desejo fervilhava nas minhas veias, o teu perfume inebriava-me os sentidos.
O teu riso malicioso, enquanto me sussurravas ao ouvido tudo o que eu queria sentir, era o íman perfeito.
Empurrei-te para o sofá, o copo de vinho que seguravas voou pela sala e partiu-se em mil pedaços.
Tal como o meu controlo.
Beijei-te. O sabor de um beijo proibido, envenenado pela adrenalina, embriagado pela luxúria.
Beijei-te. O sabor de um beijo proibido, envenenado pela adrenalina, embriagado pela luxúria.
Agarraste a minha cintura com força e puxaste-me contra o teu corpo quente.
Os teus lábios deslizaram pelo meu pescoço, deixando o aroma do perigo penetrar na minha pele.
As minhas mãos puxaram-te a camisa, fazendo saltar os botões, revelando o teu peito másculo.
Quis fazer-te sentir as minhas unhas, deixar a minha marca no teu corpo.
Mas não podia. Era proibido.
Olhaste-me nos olhos antes de me agarrares os seios.
A malícia dançava no teu olhar.
Beijaste-me, como se o amanhã não fosse existir.
Entregámo-nos ao desejo.
O amanhã iria existir.
E tudo isto continuaria a ser proibido.
Mas ela…ela nunca irá descobrir.
(Texto escrito para o Desafio #16, tema "proibido", de 7THINK)
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