"Little change of the heart, little light in the dark, little hope that you just might find your way up out of here"
Ainda bem que te foste embora e me deixaste livre.
Foram anos, encarcerada na prisão em que me mantinhas.
Dias em que o meu rosto era lavado por lágrimas.
Noites em que a minha alma se contorcia de dor.
Prendeste o meu corpo, com as tuas fortes amarras que a cada dia me deixavam mais uma ferida, mais uma marca da tua loucura.
Calaste a minha voz, apertando a minha garganta e levando-me a procurar refúgio no silêncio.
Fizeste-me tua prisioneira, escrava das tuas vontades, serva dos teus delírios.
E o pior…o pior foi teres-me feito deixar de acreditar em mim.
(Texto vencedor do Desafio #17, tema "desilusão", de 7THINK)Foram anos, encarcerada na prisão em que me mantinhas.
Dias em que o meu rosto era lavado por lágrimas.
Noites em que a minha alma se contorcia de dor.
Prendeste o meu corpo, com as tuas fortes amarras que a cada dia me deixavam mais uma ferida, mais uma marca da tua loucura.
Calaste a minha voz, apertando a minha garganta e levando-me a procurar refúgio no silêncio.
Fizeste-me tua prisioneira, escrava das tuas vontades, serva dos teus delírios.
E o pior…o pior foi teres-me feito deixar de acreditar em mim.
O meu corpo, a minha voz, os meus gestos, os meus pensamentos.
Quem era eu? Era uma desilusão.
A minha própria desilusão.
Mas houve sempre algo que nunca conseguiste contaminar.
A minha alma.
Que nunca desistiu de lutar por mim.
E foi ela que me ergueu, que me levantou o olhar em frente, que fez o sangue correr nas minhas veias, que soltou a minha voz.
Foi ela que me libertou de ti e me tornou na pessoa que hoje sou.
Forte, sem amarras, sem silêncios, com garra.
Dona de mim.
Eu.
Ainda bem que te foste embora, ansiedade, para eu renascer e ser livre.
Quem era eu? Era uma desilusão.
A minha própria desilusão.
Mas houve sempre algo que nunca conseguiste contaminar.
A minha alma.
Que nunca desistiu de lutar por mim.
E foi ela que me ergueu, que me levantou o olhar em frente, que fez o sangue correr nas minhas veias, que soltou a minha voz.
Foi ela que me libertou de ti e me tornou na pessoa que hoje sou.
Forte, sem amarras, sem silêncios, com garra.
Dona de mim.
Eu.
Ainda bem que te foste embora, ansiedade, para eu renascer e ser livre.
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